Pesquisa mostra importância da educação musical para o desenvolvimento humano
Por Letícia Santos
Fotos: Carlos Siqueira e Víctor Martins
Manifestação cultural ou mecanismo para expressar sentimentos e opiniões, a música é um item fundamental na afirmação da cultura em uma sociedade. Quando fomentada desde cedo, as crianças também usufruem dessa oportunidade, sobretudo na formação da educação. Uma das maneiras adotadas para impulsionar jovens e crianças no aprendizado é por meio da inserção da música na escola. Na antiguidade Platão já dizia que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”.
O professor de música, Renato Borges, desenvolveu pelo programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG) uma pesquisa de mestrado que busca analisar as tendências pedagógicas e a necessidade da educação musical para o desenvolvimento humano. A dissertação aponta para a necessidade de socialização e ensino dos conhecimentos musicais elaborados pela humanidade na Educação básica. Além do se fazer apreciar e produzir música em âmbito referente às condições de vida e de acesso à cultura.
Segundo o professor, a música, quando utilizada como ferramenta de conhecimento a ser ensinado na escola, contribui para o desenvolvimento de habilidades e capacidades de pensamentos que muitos educadores acreditam serem inatos ou muito difíceis de desenvolver, como, por exemplo, a criatividade e a imaginação. “O ensino de música na escola de Educação Básica é, portanto, conhecimento clássico que deve ser transmitido a todas as crianças e jovens, de forma a contribuir para o desenvolvimento da imaginação e da criatividade, sendo que apresentar e ajudar os estudantes a assimilarem objetos de conhecimento ainda inexistentes em suas vidas é impulsionar o desenvolvimento”.
No processo de ensino e aprendizado, segundo Renato, a percepção musical não se desenvolve de maneira espontânea e fixar o trabalho pedagógico no cotidiano musical dos alunos não é a melhor alternativa no ensino de música na escola. “Comumente acreditamos que a melhor forma de iniciar a criança na aprendizagem musical é colocá-la para ouvir canções infantis cujas melodias são compostas por duas ou três notas, com um ritmo repetitivo. Compreendemos, à luz da teoria histórico-cultural, que haverá muito mais desenvolvimento da percepção auditiva se a criança ouvir Luiz Gonzaga e Beethoven do que somente a Galinha Pintadinha”.
Estilos musicais específicos são reproduzidos a todo momento nos dias atuais pela conhecida indústria cultural. Gêneros como o funk carioca e a música sertaneja universitária se fazem presentes em quase todas plataformas musicais popularizadas. Para o professor, não se trata de juízo de valor, porém, esses estilos musicais apresentam simplicidade no que se refere a produção de técnicas musicais. “Todos estamos expostos ao que a mídia nos oferece, lembrando que se trata de um repertório musical quase sempre determinado pela indústria cultural, portanto, nossa memória musical está repleta de vivências musicais simplificadas, repetitivas e parecidas, no que diz respeito aos aspectos formais, rítmicos, melódicos e harmônicos.”
Nos ambientes escolares as músicas precisam ser escolhidas com o intuito de promover a reflexão. De acordo com a pesquisa, nem todo ensino proporciona o desenvolvimento. “Qualquer forma de abordagem da música na escola não necessariamente levará ao desenvolvimento da percepção auditiva, da imaginação e da criatividade”, afirma Renato. Se faz necessário por parte do educador, deve-se escolher a abordagem que proporciona essa perspectiva crítica. “Selecionar os conteúdos escolares que melhor poderão contribuir para o desenvolvimento da imaginação e da criação das crianças e jovens é dar condições para sua humanização”, expõe.
A música acaba se transformando em um ciclo de novos aprendizados. Músicas trabalhadas em salas de aula viabilizam um vasto leque de metodologias educacionais para que professores incluam novos conceitos e reflexões na formação escolar dos alunos. “Quanto mais amplo e complexo o repertório musical trabalhado pela educação escolar, maior será o desenvolvimento da percepção auditiva e consequentemente da imaginação e da criatividade”, finaliza Renato. Importantes discussões podem surgir e assim, estabelecer conexões entre aprendizado e abordagens de estudo.
Fonte: Jornal da UFG
O violoncelo – ou cello – surgiu na Itália no início do século XVI, resultado de uma evolução de antigos instrumentos de corda como a viola da gamba. No século seguinte, passou a acompanhar composições do período Barroco (1600 a 1750), mas suas reais possibilidades como instrumento solista, com obras criadas especificamente para ele, surgem a partir do século XVIII. Seu maior destaque ocorre no século XX, sobretudo a partir do trabalho de virtuoses como o espanhol Pablo Casals que, além de revigorarem obras antigas (como as seis Suítes de Bach), estrearam diversas peças novas, expandindo a técnica do instrumento.
Este curso trabalha os assuntos exigidos na Prova de Habilidades Específicas do Vestibular de Música da UFPR e UNESPAR.
Os tópicos abordados são: Percepção Musical, Teoria Musical, Conhecimentos Gerais em Música e Prática Musical.
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Nas aulas de Musicalização Infantil desenvolvemos atividades lúdicas, para que a criança tenha seus primeiros contatos estimulantes e agradáveis com a música, contribuindo nos aspectos cognitivo, psico-emocional, corporal e social do desenvolvimento da criança. São utilizados instrumentos musicais, brinquedos sonoros, fantoches, jogos, Cd’s e um amplo repertório de canções, para que a criança descubra e desenvolva sua musicalidade e sensibilidade.
Clique para assistir o vídeo da aula.
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A arte de cantar é muito mais profunda do que imaginamos. Aqui aprenderemos que o autoconhecimento de quem somos também nos ajudará a encontrar o cantor ou cantora que existe em nós. Além de exercícios e técnicas específicas para a voz, a percepção auditiva, a consciência corporal e emocional serão fatores em nosso curso.
Por falar em consciência emocional, tenho quase a certeza de que você ainda possui algum tipo de insegurança ao cantar. Pode ser o medo, a vergonha, o nervosismo, ou talvez você seja uma pessoa muito sortuda que não sente nenhum tipo de insegurança e canta com muita tranquilidade e se sente “em casa” fazendo isso. Qual é sua relação emocional com o canto?
Ao longo das aulas aprenderemos a fazer uma auto-observação para controlar emoções e para que conheçamos essas possíveis limitações com a finalidade de vencê-las ou de usá-las em nosso favor.
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As aulas de teclado são ministradas integrando teoria musical, técnica de execução e prática instrumental. O repertório musical é ensinado e praticado junto com os recursos tecnológicos de cada teclado e, suas formas de utilização são exploradas durante as aulas e o processo de aprendizagem. Aprender a tocar teclado é sempre um atrativo porque seus recursos, sons e ritmos estimulam o aprendiz a ter autonomia e criatividade sendo um solista.
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As aulas de piano são ministradas integrando teoria musical, técnica de execução e prática instrumental. São utilizados livros e métodos para iniciação ou aprimoramento da interpretação e desempenho do aluno. A leitura natural de partitura aliada à agilidade técnica proporciona qualidade de execução e criatividade. Para alunos iniciantes, as aulas são acompanhadas com instrumentos de musicalização com o objetivo de estimular ritmo, harmonia, percepção, concentração, escuta e criação.
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As aulas de bateria são administradas com o objetivo de aprimorar a criatividade e o improviso ajudando o aluno a encontrar sua identidade no instrumento. As aulas englobam a percepção do tempo com o uso do metrônomo, técnicas de baqueta e pedal, desenvolvimento da memória muscular através do estudo e da repetição de rudimentos e de vários ritmos (grooves) e viradas, teoria musical do instrumento e leitura de partituras. Tudo isso aplicado em músicas escolhidas pelo aluno, podendo abranger o rock clássico, o moderno, sertanejo, pop, gospel e etc.
Nossa estrutura conta com sala acusticamente isolada e tratada, duas baterias dentro da sala e equipamentos de áudio para um excelente aproveitamento dos assuntos estudados.
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O violino é um dos mais agudos instrumentos musicais. Seu timbre brilhante e inconfundível o torna parte fundamental de qualquer orquestra. Talvez seja por esses motivos que muitos o chamem de o “rei dos instrumentos”.
De fato, a história do violino começa entre o fim do século XVI e o início do século XVII. É bem provável que o mesmo tenha surgido como uma evolução da rebec, vielle e da lyra da braccio, instrumentos que marcaram a música no fim da Idade Média e início do Renascimento.
Contudo, podemos dizer que as origens do violino nos levam para uma época muito mais antiga, quando certos instrumentos orientais, como o nefer egípcio e o r’jenn sien chinês são criados. Estes foram base para a criação de inúmeros outros instrumentos musicais, conforme as necessidades acústicas que iam surgindo.
Os primeiros violinos eram fabricados na Itália. Durante muitos anos, sua fabricação ficou restrita a três famílias italianas da comuna de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Embora tenha permanecido praticamente o mesmo durante vários séculos, o violino sofreu importantes aprimoramentos em 1782, quando seu arco, que tinha um formato côncavo, passou a ser convexo.
Fonte: https://www.historiadetudo.com/violino
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O curso de baixo engloba Teoria Musical, Técnica da mão-direita e mão-esquerda, Músicas, Ritmos e Leitura de tablatura e cifra, sem esquecer a sua função de acompanhamento. O repertório é escolhido pelo aluno, levando em conta seu conhecimento sobre o instrumento.
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No curso de Ukulele o aluno aprende a desenvolver a técnica necessária para o domínio do instrumento. O enfoque do curso consiste especialmente em fazer o aluno tocar músicas que gosta, aprender harmonia e noções rítmicas.
Temos material didático próprio que usamos de base para todos os alunos, entretanto, o professor procura conhecer o gosto musical de cada aluno, priorizando as músicas que o aluno gostaria de aprender.
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O Curso de Guitarra engloba elementos importantes e fundamentais para o domínio deste instrumento, independente de qual seja o seu estilo de música, você vai aprender as ferramentas para alcançar os melhores resultados em suas músicas e solos preferidos.
O que você aprende em nossas aulas:
Técnica, Repertório, Harmonia, Improvisação e Teoria Musical.
Todos os conteúdos estudados são trabalhados ao máximo durante as aulas, garantindo assim que o aluno tenha um desenvolvimento real do que está aprendendo.
Como material principal utilizamos a nossa Apostila de Guitarra desenvolvida pela própria escola, além disso também são utilizados softwares de música, vídeos e backing tracks.
Informações do Curso
Este curso trabalha tanto música popular, quanto erudita, ficando a critério do aluno fazer a opção.
O Curso de Violão é direcionado para o estudo de Acordes, Cifras, Harmonia, Técnicas de Mão-Direita, Mão-Esquerda e Ritmos. O Repertório (Músicas) é escolhido pelo aluno juntamente com o professor, levando sempre em consideração o nível que o estudante apresenta e visando também oferecer novos desafios para um constante desenvolvimento.
A Apostila do curso de violão é dividida por níveis e nela encontramos Exercícios, Teoria Musical e Tablaturas em branco para a escrita de músicas.
O Curso de Violão Erudito é fundamentado tecnicamente nas apostilas de Abel Carlevaro e estudos para violão de Fernando Sor, Heitor Villa-Lobos, Léo Brower entre outros. As obras estudadas abrangem todos os períodos da História da Música assim como os compositores de maior relevância em cada período.
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