Temos observado que nos últimos anos a população, tem envelhecido mais rápido. E isso tem aumentado os grupos conhecidos como terceira idade. Segundo a Lei 10.741/2003, idosa é aquela pessoa que possui mais de 60 anos de idade. O idoso deve ter sua saúde física, mental, moral, intelectual, espiritual, e social preservada. Instituído por Lei, deve de essa forma ter suas necessidades supridas (BRASIL, 2003)
Para abordarmos o tema da importância da música na terceira idade, é necessário saber de que forma a música atua no nosso desenvolvimento motor, relatando brevemente sobre a anatomia.
Nessa fase o individuo passa então a não se sentir mais útil por conta de sua mobilidade física, com isso surgem os medos, a insegurança, enfermidades e a certeza que o processo de morte está próximo.
Como o foco do trabalho é terceira idade, é importante ressaltar que o idoso tem uma menor quantidade de oxigênio, diminuindo a respiração, levando as alterações no metabolismo também. Dessa forma, há prejuízos nas fontes cognitivas o que pode em certo momento prejudicar a fala, movimentos, memórias etc. A música tem acompanhado o envelhecimento com o poder de transcender o tempo, as épocas, e as culturas, pois sempre a música está presente (WISNICK, 1989)
Peretz, Zatorre (2005) diz que a música tem o poder de comunicar o que nós sentimos, refletindo informações sobre nós. No envelhecimento temos aspectos que comprometem muito as cognições, onde o indivíduo pode então ser estimulado pela música, iniciando o processo que compreende e elabora os sentimentos e as emoções. Os estímulos passam então a organizar essas funções psíquicas e assim ter uma evolução que compreende e elabora os conteúdos verbais. A musicoterapia se faz importante nesse momento para o tratamento dos idosos no período da terceira idade, têm os objetivos de restabelecer a autoestima, restituindo a capacidade que ele tem de si mesmo. Diante disso o idoso tem a possibilidade de ter suas atividades mnêmicas com suas capacidades instituídas, onde através da música ele pode cantar ouvir, criar, tocar, improvisar, partilhando assim de suas experiências tanto individuais como em grupo.
A música permite também a melhora da comunicação verbal do idoso, pois através dela os sentimentos são comunicados se tornando então um aspecto que caracteriza o ser humano e isso estimula-nos a conectar com nossos níveis pessoais que não podem ser transferidos a ninguém. (PERETZ; ZATORRE, 2005)
A música é a ponte onde o idoso se reestrutura e se recicla, pois eles sempre apresentam uma emergência nos conteúdos que criam e são estabelecidos. Tendo em vista que o som pode promover uma comunicação com as cargas afetivas e emocionais que tratam o individuo em um todo, onde é possível um equilíbrio que leva a restituição de suas capacidades funcionais trazendo funções que estão adormecidas pelo desuso.
Hilliard (2004) cita que a musicoterapia tem a possibilidade de levar o indivíduo a se encontrar com as suas próprias vivencias, valorizando a sua autorealização, resgatando memórias e trazendo satisfação pela vida novamente. Quando inseridas as músicas, o idoso pode ser levado para outros momentos de suas vidas, onde evocam lugares relacionados à escuta do som e da musicalização. A música também produz alterações importantes no organismo, que podem atuar nas células e órgãos, assim como nas emoções influenciando em processos do corpo como respiração, pressão, digestão, metabolismo, sistema imunológico, atividade imunológica, cérebro e em situações de emoção.
Há muitas mudanças no nosso corpo que acontece através da música, uma delas são as modificações na nossa face , que traduz reações boas ou ruins como: felicidade, tristeza, ansiedade, raiva, nervosismo, alegria, medo, tranquilidade, surpresa dentro outras mais reações e que de alguma maneira vai apresentar uma emoção. O relaxamento em idosos também é possível se observar neste processo, pois eles respondem através do sono, demonstrando a eles uma capacidade que traz alívio para o estresse, o isolamento, a angústia e regulariza até mesmo o sono que nesse momento pode estar fora do padrão normal. Sendo assim, a música em portadores de Alzheimer pode ser apresentada com vários propósitos além de relaxar e resgatar lembranças de coisas que eles já vivenciaram anos atrás. (Andrade; Pereira LV; Sousa; 2012)
A música é importante também no alívio de dores, pois através do som são liberadas substancias como endorfinas e serotoninas que trazem aos idosos satisfação e prazer, além da liberação de neurotransmissores, distraindo o idoso do foco daquilo que traz a dor, dessa forma desestimulando a sensação dolorosa que ele venha sentir e a percepção desse sentimento.
É possível observar no decorrer do trabalho que a música é um campo que traz bastante benefícios para os idosos , e tem apresentado um importante papel que previne e mantem intactas as funções cognitivas sóbrias. As pesquisas atuais nos trazem informações em que a musicoterapia abre diversas possibilidades para novas descobertas. Com a terceira idade, a música alcança diversos tipos de tratamentos para as mais diversas abordagens nessa época da vida, onde trata o individuo como um todo.
A música é importante porque oferece reabilitação física e mental que tem poder de cura e transformação. A escuta musical também se torna terapêutica pois permite que o idoso se respeite e se conheça mesmo diante das limitações que podem ser apresentadas, desenvolvendo-o para que ele viva em sociedade, tendo uma vida plena e com saúde .
Coescrito por neuroeducacaomusical.com.br
ANDRADE FA, PEREIRA LV, SOUSA FAEF. Mensuração da dor no idoso: uma revisão. Rev Lat Am Enfermagem [Internet]. 2006 [cited 2012 jun 30];14(2):271-6. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692006000200018
BEAUCHAMP. Tom L.; CHILDRESS, James F. Princípios de Ética Biomédica.
Tradução: Luciana Pudenzi. São Paulo: Edições Loyola, 2002
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CONSTANTINO, Clóvis Francisco. Editorial. In: Bioética & Ética Médica. v.14, n.1.
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JOURDAIN, Robert. Música, cérebro e êxtase. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
PERETZ Isabelle, Zatorre, Robert j. Brain organizationfor music processing. Annu Rev Psycholoor, 56:89-114,2005.
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SUGAHARA, L. Contribuições da Teoria de Desenvolvimento de Henri Wallon para pensar a educação musical. Revista Eletrônica Thesis, São Paulo, ano XII, n. 26, p.24-42, 2° semestre, 2016.
WISNIK, JM. O Som e o Sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
ZIV, N, Granot A, Hai S, Dassa A, Haimov I. The effect of background stimulative music on behavior in Alzheimer’s patients. J Music Ther. 2007;44(4):329-43
* Alessandra Buscarati; Graduada em Educação Musical; Pós Graduanda em Neuroeducação Musical; professora de piano, teclado, flauta, canto e musicalização infantil.
O violoncelo – ou cello – surgiu na Itália no início do século XVI, resultado de uma evolução de antigos instrumentos de corda como a viola da gamba. No século seguinte, passou a acompanhar composições do período Barroco (1600 a 1750), mas suas reais possibilidades como instrumento solista, com obras criadas especificamente para ele, surgem a partir do século XVIII. Seu maior destaque ocorre no século XX, sobretudo a partir do trabalho de virtuoses como o espanhol Pablo Casals que, além de revigorarem obras antigas (como as seis Suítes de Bach), estrearam diversas peças novas, expandindo a técnica do instrumento.
Este curso trabalha os assuntos exigidos na Prova de Habilidades Específicas do Vestibular de Música da UFPR e UNESPAR.
Os tópicos abordados são: Percepção Musical, Teoria Musical, Conhecimentos Gerais em Música e Prática Musical.
Informações do Curso
Nas aulas de Musicalização Infantil desenvolvemos atividades lúdicas, para que a criança tenha seus primeiros contatos estimulantes e agradáveis com a música, contribuindo nos aspectos cognitivo, psico-emocional, corporal e social do desenvolvimento da criança. São utilizados instrumentos musicais, brinquedos sonoros, fantoches, jogos, Cd’s e um amplo repertório de canções, para que a criança descubra e desenvolva sua musicalidade e sensibilidade.
Clique para assistir o vídeo da aula.
Informações do Curso
A arte de cantar é muito mais profunda do que imaginamos. Aqui aprenderemos que o autoconhecimento de quem somos também nos ajudará a encontrar o cantor ou cantora que existe em nós. Além de exercícios e técnicas específicas para a voz, a percepção auditiva, a consciência corporal e emocional serão fatores em nosso curso.
Por falar em consciência emocional, tenho quase a certeza de que você ainda possui algum tipo de insegurança ao cantar. Pode ser o medo, a vergonha, o nervosismo, ou talvez você seja uma pessoa muito sortuda que não sente nenhum tipo de insegurança e canta com muita tranquilidade e se sente “em casa” fazendo isso. Qual é sua relação emocional com o canto?
Ao longo das aulas aprenderemos a fazer uma auto-observação para controlar emoções e para que conheçamos essas possíveis limitações com a finalidade de vencê-las ou de usá-las em nosso favor.
Informações do Curso
As aulas de teclado são ministradas integrando teoria musical, técnica de execução e prática instrumental. O repertório musical é ensinado e praticado junto com os recursos tecnológicos de cada teclado e, suas formas de utilização são exploradas durante as aulas e o processo de aprendizagem. Aprender a tocar teclado é sempre um atrativo porque seus recursos, sons e ritmos estimulam o aprendiz a ter autonomia e criatividade sendo um solista.
Informações do Curso
As aulas de piano são ministradas integrando teoria musical, técnica de execução e prática instrumental. São utilizados livros e métodos para iniciação ou aprimoramento da interpretação e desempenho do aluno. A leitura natural de partitura aliada à agilidade técnica proporciona qualidade de execução e criatividade. Para alunos iniciantes, as aulas são acompanhadas com instrumentos de musicalização com o objetivo de estimular ritmo, harmonia, percepção, concentração, escuta e criação.
Informações do Curso
As aulas de bateria são administradas com o objetivo de aprimorar a criatividade e o improviso ajudando o aluno a encontrar sua identidade no instrumento. As aulas englobam a percepção do tempo com o uso do metrônomo, técnicas de baqueta e pedal, desenvolvimento da memória muscular através do estudo e da repetição de rudimentos e de vários ritmos (grooves) e viradas, teoria musical do instrumento e leitura de partituras. Tudo isso aplicado em músicas escolhidas pelo aluno, podendo abranger o rock clássico, o moderno, sertanejo, pop, gospel e etc.
Nossa estrutura conta com sala acusticamente isolada e tratada, duas baterias dentro da sala e equipamentos de áudio para um excelente aproveitamento dos assuntos estudados.
Informações do Curso
O violino é um dos mais agudos instrumentos musicais. Seu timbre brilhante e inconfundível o torna parte fundamental de qualquer orquestra. Talvez seja por esses motivos que muitos o chamem de o “rei dos instrumentos”.
De fato, a história do violino começa entre o fim do século XVI e o início do século XVII. É bem provável que o mesmo tenha surgido como uma evolução da rebec, vielle e da lyra da braccio, instrumentos que marcaram a música no fim da Idade Média e início do Renascimento.
Contudo, podemos dizer que as origens do violino nos levam para uma época muito mais antiga, quando certos instrumentos orientais, como o nefer egípcio e o r’jenn sien chinês são criados. Estes foram base para a criação de inúmeros outros instrumentos musicais, conforme as necessidades acústicas que iam surgindo.
Os primeiros violinos eram fabricados na Itália. Durante muitos anos, sua fabricação ficou restrita a três famílias italianas da comuna de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Embora tenha permanecido praticamente o mesmo durante vários séculos, o violino sofreu importantes aprimoramentos em 1782, quando seu arco, que tinha um formato côncavo, passou a ser convexo.
Fonte: https://www.historiadetudo.com/violino
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O curso de baixo engloba Teoria Musical, Técnica da mão-direita e mão-esquerda, Músicas, Ritmos e Leitura de tablatura e cifra, sem esquecer a sua função de acompanhamento. O repertório é escolhido pelo aluno, levando em conta seu conhecimento sobre o instrumento.
Informações do Curso
No curso de Ukulele o aluno aprende a desenvolver a técnica necessária para o domínio do instrumento. O enfoque do curso consiste especialmente em fazer o aluno tocar músicas que gosta, aprender harmonia e noções rítmicas.
Temos material didático próprio que usamos de base para todos os alunos, entretanto, o professor procura conhecer o gosto musical de cada aluno, priorizando as músicas que o aluno gostaria de aprender.
Informações do Curso
O Curso de Guitarra engloba elementos importantes e fundamentais para o domínio deste instrumento, independente de qual seja o seu estilo de música, você vai aprender as ferramentas para alcançar os melhores resultados em suas músicas e solos preferidos.
O que você aprende em nossas aulas:
Técnica, Repertório, Harmonia, Improvisação e Teoria Musical.
Todos os conteúdos estudados são trabalhados ao máximo durante as aulas, garantindo assim que o aluno tenha um desenvolvimento real do que está aprendendo.
Como material principal utilizamos a nossa Apostila de Guitarra desenvolvida pela própria escola, além disso também são utilizados softwares de música, vídeos e backing tracks.
Informações do Curso
Este curso trabalha tanto música popular, quanto erudita, ficando a critério do aluno fazer a opção.
O Curso de Violão é direcionado para o estudo de Acordes, Cifras, Harmonia, Técnicas de Mão-Direita, Mão-Esquerda e Ritmos. O Repertório (Músicas) é escolhido pelo aluno juntamente com o professor, levando sempre em consideração o nível que o estudante apresenta e visando também oferecer novos desafios para um constante desenvolvimento.
A Apostila do curso de violão é dividida por níveis e nela encontramos Exercícios, Teoria Musical e Tablaturas em branco para a escrita de músicas.
O Curso de Violão Erudito é fundamentado tecnicamente nas apostilas de Abel Carlevaro e estudos para violão de Fernando Sor, Heitor Villa-Lobos, Léo Brower entre outros. As obras estudadas abrangem todos os períodos da História da Música assim como os compositores de maior relevância em cada período.
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